Instituto Superior Técnico

Observatório de Empregabilidade

Metodologia

1. Enquadramento & recursos

 

O observatório de empregabilidade do IST (OEIST) foi criado em 2008 a fim de concentrar em si todos os processos de monitorização da situação profissional dos diplomados do IST. Em termos de recursos humanos, o OEIST tem desenvolvido a sua actividade com recurso a 1 técnico superior com dedicação parcial. O OEIST é uma estrutura informal que está integrada no Núcleo de Estudos e Projectos (E&P) da Área de Estudos, Planeamento e Qualidade (AEPQ) do IST.

 

2. Missão & Objectivos

 

O OEIST tem como principal missão fazer o acompanhamento do percurso profissional dos diplomados de todos os ciclos do IST. A informação recolhida permite retratar de uma forma consideravelmente robusta e fiável como se dá a transição dos diplomados para o mercado de trabalho, em que condições e como se desenvolve a sua carreira. Esta informação é posteriormente transmitida aos vários stakeholders envolvidos, desde potenciais candidatos ao ensino superior, passando pelos alunos que estão a frequentar ainda o curso, até aos órgãos de gestão, departamentos académicos, coordenações de curso, serviços administrativos, etc.

Este trabalho serve ainda para cumprir a obrigatoriedade legal que as instituições de ensino superior têm de cumprir relativamente à divulgação de informação periódica sobre a situação profissional dos seus diplomados, conforme definido pelo regime jurídico de instituições do ensino superior (RJIES)

 

3. Metodologia

3.1 População & períodos de análise

 

O OEIST acompanha a inserção e situação profissional de todos os ciclos de estudo do IST. Dadas as especificidades de cada uma, este acompanhamento é feito com metodologias e periodicidades diferentes:

Os processos de inquirição são aplicados ao universo e as respetivas populações são obtidas a partir das listas anuais de diplomados constantes no RAIDES que são fornecidas ao OEIST pelo Núcleo de Estatística e Prospetiva (NEP).

A janela temporal de 12 a 18 meses após a conclusão do curso intervalo pretende criar um intervalo temporal para a concretização da inserção profissional de modo a existir matéria consistente e passível de ser analisada e medida. Os diplomados nesta janela temporal são considerados “recém-diplomados”.

A janela temporal de 6 anos após a conclusão do curso tem como principal objectivo obter dados sobre a situação profissional de diplomados que têm já uma presença significativa no mercado de trabalho

 

3.2 Recolha de informação

 

A informação é recolhida através de inquérito por questionário via online com o link de acesso a ser enviado directamente por e-mail para o diplomado. Este contacto é feito para o endereço eletrónico que o diplomado, ainda enquanto aluno, indicou ao IST para efeitos de contacto. Este contacto é enquadrado na obrigatoriedade legal definida pelo RJIES.

Os inquéritos são anónimos e confidenciais.

 

3.3 Dimensões e indicadores principais

 

Dimensão Indicadores fixos Aplicado a
Situação profissional – Situação atual

– Instituição empregadora

– Localização emprego

– Remuneração média mensal

– Tipo de vínculo profissional

– Recém-diplomados de 1º e 2º Ciclo;

– 2º Ciclo 6 anos após a conclusão do curso

– 3º Ciclo

Inserção profissional Tempo de espera para obtenção de 1º emprego após conclusão do curso Recém-diplomados de 1º e 2º Ciclo
Carreira profissional Percepção face a:

Emprego atual & Percurso profissional

2º Ciclo 6 anos após a conclusão do curso
Não prosseguimento de estudos – Motivos para não prosseguimento de estudos (no IST / qualquer outra IES) Recém-diplomados de 1º ciclo

 

3.4 Calendarização

 

Esta planificação tem como objectivo a inquirição anual de todas as coortes de recém-diplomados e ao mesmo tempo evitar sobrecargas sobre a mesma coorte. Por exemplo, a coorte de 2017 que foi inquirida enquanto recém-diplomados em 2019 apenas voltará a ser inquirida em 2023 já na qualidade de diplomados com maior tempo de permanência no mercado de trabalho.